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O custo de não testar

Marco Antonio Cardozo Junior

Autor: Marco Antonio Cardozo Junior


As empresas investem milhões em tecnologia, mas muitas ainda não conseguem transformar esses investimentos em resultados reais.
E pior: continuam tomando decisões guiadas por opinião, intuição e hierarquia — um caminho lento e arriscado num mercado que muda todos os dias.
A saída? Adotar uma cultura de experimentação, onde testes A/B e dados substituem achismos e aceleram a transformação digital de forma consistente e previsível.

Cultura de experimentação

Já não é novidade dizer que alavancar os resultados no digital é algo presente no dia a dia. Por isso, acredito que para empresas que desejam crescer e se manter relevantes, não basta implementar novas tecnologias ou construir uma presença digital robusta; é essencial desenvolver uma cultura de experimentação. Esta cultura, centrada em testes A/B e aprendizado contínuo, permite que as equipes possam tomar decisões mais rápidas, assertivas e embasadas em dados, alinhando-se ao ritmo acelerado da transformação digital.

 

Por que precisamos de uma cultura de experimentação?

Pra começar, vale ressaltar que a cultura de experimentação vai além da realização de testes A/B. Ela envolve um compromisso em validar hipóteses e desafiar suposições. Isso significa que, ao invés de confiar exclusivamente em intuições ou experiências passadas, as decisões são embasadas por resultados concretos de testes e estatística aplicada. As empresas que adotam essa mentalidade se tornam mais resilientes e prontas para mudanças, já que os dados coletados guiam cada etapa de suas operações.

Em um ambiente decision-driven, cada ação é um ponto de aprendizado. As jornadas digitais são moldadas de acordo com o que realmente funciona, de acordo com insights obtidos diretamente dos clientes. As empresas que se tornam experientes em experimentação passam a ver erros como oportunidades de melhoria, e isso alimenta um ciclo de crescimento contínuo.

 

O papel dos testes A/B na transformação digital

Os testes A/B são uma das ferramentas mais poderosas no arsenal de empresas que querem evoluir. No contexto da transformação digital, eles desempenham um papel essencial por três razões principais:

  1. Validação rápida de hipóteses: Em vez de implementar uma mudança arriscada e esperar para ver os resultados a longo prazo, os testes A/B permitem validar rapidamente o impacto de uma alteração. Desde pequenas modificações, como ajustes de layout ou cor de botões, até mudanças maiores, como fluxos de checkout e estratégias de marketing -  TUDO pode (e deve) ser testado.
  2. Decisões embasadas em dados: Ao contrário de abordagens tradicionais onde decisões são tomadas baseadas em opiniões ou hierarquias, os testes A/B proporcionam dados concretos. Isso significa que, independentemente da hierarquia, a ideia que traz mais resultados é a que prevalece. Essa democratização da tomada de decisões é um passo essencial para uma cultura de transformação, eu diria.
  3. Agilidade para responder ao mercado: Em um cenário onde as preferências dos clientes mudam constantemente, as empresas precisam de agilidade para adaptar suas jornadas digitais. Com testes A/B, é possível identificar, testar e ajustar rapidamente novas estratégias “ouvindo” os clientes. Essa capacidade de resposta é o que diferencia as empresas líderes das que ficam para trás.

 

Benefícios práticos de uma cultura decision-driven

Empresas que realmente abraçam uma cultura de experimentação e testes A/B colhem benefícios tangíveis, incluindo:

  • Melhoria contínua nas jornadas digitais: Testando e otimizando constantemente cada ponto de contato, as empresas podem oferecer uma experiência de navegação mais alinhada com as expectativas e necessidades dos clientes.
  • Redução de riscos: Implementar mudanças gradativas e testadas reduz o risco de grandes falhas e permite uma abordagem mais segura na inovação de produtos e serviços, seguindo a metodologia do “fail fast”
  • Engajamento e retenção: Uma experiência digital otimizada, embasada nos insights dos testes, tende a manter os clientes engajados e aumenta a probabilidade de retenção.
  • Aumento da eficiência operacional: Menos tempo é gasto em discussões sobre “qual é a melhor opção,” já que a resposta vem diretamente dos dados e evita desgastes em materiais de defesa e argumentação.

 

Conclusão: experimentar para crescer

A transformação digital não é algo com destino final, mas um processo contínuo, bem como as práticas de CRO (Conversion Rate Optimization). As empresas que adotam a cultura de experimentação não só aceleram sua transformação digital, mas também se tornam verdadeiramente data-driven, capazes de evoluir em um mercado cada vez mais competitivo e em constante mudança.

Apesar de saber que implementar uma cultura de experimentação exige dedicação e resiliência, é importante dizer que os benefícios superam os desafios de longe. Tornar-se uma empresa decision-driven é um caminho para um futuro onde decisões mais rápidas e assertivas não são uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para sobreviver e crescer. E você precisa testar pra chegar lá! 😉

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© CRO Brasil. Todos os direitos reservados.

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