Spoiler: a maior ameaça ao crescimento não é errar o teste. É desenhar ele mal desde o começo.
Na última sexta, participei do CRO Summit 2025 e saí com uma certeza: a maturidade em Growth está evoluindo. Não é mais sobre ter boas ideias. É sobre transformar essas ideias em processos que geram resultado com consistência.
E foi a Erin Weigel quem mais me mostrou isso (uma coisa que poucos sabem, minha primeira formação é de Bacharel em Design Digital).
Ela subiu ao palco para falar sobre design de experimentos. Mas entregou muito mais que frameworks: trouxe clareza, profundidade e método.
Erin provocou: “Conversão não é só sobre vender. É sobre transformar.”
“Design não é só visual. É a representação da intenção.”
Design de conversão, então, é criar mudanças intencionais que geram impacto!
É nesse ponto que design, ciência e negócio se conectam.
O kit de ferramentas que virou guia de cabeceira
Ela compartilhou frameworks que ajudam a evoluir a forma como desenhamos, executamos e interpretamos testes. Alguns dos que destaquei:
- Crie uma hipótese: projete como se estivesse certo
- Valide: Teste como se estivesse errado.
- Crie: Faça com cuidado. Aborda suposições sem evidências.
- Decida: Faça o que é certo. Considerar o impacto de curto e longo
Pensamento sistêmico na prática
Ela mostrou a diferença entre pensamento linear e sistêmico. O primeiro é simples, direto, curto prazo. O segundo considera contexto, relações e consequências.
No dia a dia, isso se traduz assim: é melhor testar menos, mas melhor, com qualidade!
Disclaimer: eu mesma já estive em disputas internas onde queriam rodar 50/100 testes sem metodologia nenhuma.
Puramente pelo achismo de que testar mais traria aprendizados mais rapidamente.
A imagem que ela mostrou do backlog foi perfeita: um monte de entregas com pouco impacto. Depois, menos entregas com experimentos bem desenhados. Resultado: crescimento real.
A palestra da Erin foi mais do que inspiradora, foi transformadora! Foi um convite à maturidade. Maturidade como profissional, como time, como negócio.
Outras palestras que reforçaram a mesma direção
Vitoria Comarin usou futebol para explicar atribuição no GA4. Mostrou que não dá pra dar crédito só para o gol, e que IA generativa já começa a ajudar na leitura e projeção de dados. Dados melhores geram hipóteses melhores!
André Vieira falou da evolução de CRO para CJO. Testar páginas isoladas não resolve! A jornada inteira precisa ser desenhada, medida e iterada com método. Jornada como serviço e personalização em escala.
Rafael Buitrago apresentou o case da Latam Airlines. 800% a mais de experimentos em dois anos. Padronização, plataforma, cultura e indicadores de saúde. Não é só quantidade, é ritmo com qualidade.
Carlos Trujillo conectou experimentação com o negócio. Stack bem integrada, ResearchXL como base e foco em melhorar LTV, margem e retenção. Testar não é otimizar botão, é responder perguntas que movem o P&L (funil).
Gabriel Mineiro chegou falando sobre decisões com visão de longo prazo. Muitos times estão buscando o máximo local, mas o maior valor está em pensar em recorrência, recompra e experiência completa. Liderança em Growth e CRO é saber onde se quer chegar, não só o que se quer testar!
O CRO Summit 2025 me transformou
O CRO SUMMIT 25: transformou como eu vejo o papel da experimentação em crescimento. E todos os outros painéis reforçaram a mesma mensagem: fazer experimentos não é diferencial, é responsabilidade. Fazer bem feito é o que separa o crescimento real do ruído bonito no relatório.
Que esse evento marque o início de um novo ciclo: mais cultura de aprendizado constante, mais perguntas boas e mais coragem pra errar bem e crescer junto.
Não é sobre testar tudo, é sobre testar com intenção!
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